Igrejas em células...

A Igreja Batista em que me converti e batizei é em células. Antes de eu frequentá-la, inclusive, me veio o convite de participar como visitante da célula de duas amigas de escola, uma delas era a líder, a propósito. Eu tinha dezesseis anos.

Quando me chamavam para ir à igreja, eu inventava desculpas e fazia resistência, mas não via grande problema em participar da célula. Sem conhecer, eu tinha aquilo como uma mera reunião de jovens, não um culto cheio de gente para todos os lados. Bastou uma vez ali para eu me sentir bem vinda e desejar conhecer mais desse Deus a quem elas serviam e com quem possuíam tanto compromisso.

Eis que no dia 20 de Novembro de 2005, após uma fase tensa de agnosticismo que permeava minha adolescência, eu fui pela primeira vez à igreja delas e naquela oportunidade vivi minha conversão, que considero o dia mais feliz da minha vida.

Provavelmente, se não fosse por aquela tarde de sábado numa célula, eu continuaria no agnosticismo e não teria a experimentação cristã que tenho hoje. Cresci bastante espiritualmente e considero uma excelente forma de comunhão, além dos cultos aos domingos.

Como foi comentado anteriormente, há o perigo de não haver pessoas preparadas para liderança, mas na minha igreja sempre houve um trabalho forte de discipulado e oração, então isso nunca foi problema. Eu mesma fui discipulada por alguns anos, com vários livros e materiais, antes de me tornar discipuladora e falo para vocês: é uma bênção.